Assim começam as primeiras palavras de Caminho: "Que a tua vida não seja uma vida estéril. — Sê útil. — Deixa rasto. — Ilumina, com a luz da tua fé e do teu amor".
No dia 2 de outubro de 1928, Deus fez ver a S. Josemaría o Opus Dei, uma instituição da Igreja Católica que recorda os ensinamentos dos primeiros cristãos: que todos os homens são chamados a ser santos e que, para muitos, o caminho normal da sua santificação é o trabalho.
O entusiasmo profissional é um ingrediente destacado dessa luz de fé e de amor que o fundador do Opus Dei aconselha para ajudar a iluminar o mundo com o exemplo dos bons cristãos.
As histórias que se seguem, publicadas nos últimos anos em opusdei.org, mostram que o entusiasmo profissional é transformador. Chega até a mudar a maneira de se enfrentar com cada segunda-feira…
Medicina
1. Uma janela para arejar a dor
Ángel é especialista em Oncologia Médica e a sua consulta é um livro de experiências intensas no final da vida. Com ciência e com consciência médica procura aliviar o sofrimento dos seus doentes. (Reportagem sobre o trabalho de Ángel)
Música
2. Cada detalhe conta
A vida de Nicole Picazo esteve sempre cheia de música. Agora, como estudante de produção musical, vê que a arte dos sons também aproxima de Deus e da vida eterna.
3. Uma paixão convertida em orquestra
José Villegas é funcionário da polícia em Teruel (Espanha) e a sua paixão pelo ensino e pela música levou-o a criar uma orquestra infantil e juvenil. Pensa que muitos valores humanos se podem transmitir aos jovens enquanto aprendem a tocar um instrumento, tais como a constância ou o cuidado das coisas pequenas.
Voluntariado social
4. Quando a fragilidade dança
Desde 1964 Isabel Albors é professora de ballet em Santa Cecília, a sua própria escola, mas em meados dos anos noventa descobriu aquele que foi o melhor projeto da sua carreira, quando alguns meninos com necessidades especiais começaram a ser os seus alunos. (Vídeo e história completa de Isabel)
Educação
5. “Tenho o trabalho mais maravilhoso do mundo: ensinar a viver”
O telemóvel da Carmen toca com frequência. Atende com um sorriso rasgado no rosto, um gesto habitual nela. É professora na Andaluzia e leva toda uma vida a dedicar-se à formação de alunos e alunas entre os 6 e os 14 anos no ensino público. (Reportagem sobre o trabalho de Carmen)
Desporto
6. Uma vida ligada ao atletismo
Lázaro começou a sua carreira desportiva em halterofilia na década de 60. Uma lesão afastou-o dos Jogos Olímpicos de Tóquio (1964). A partir daí converteu-se em treinador de atletismo com a fama merecida de caça talentos.
Serviço público
7. 35 anos a distribuir correio
Paco Florido é, desde os 18 anos, carteiro em Las Palmas da Grande Canária. Quase quatro décadas mais tarde continua a distribuir cartas no mesmo bairro.
8. Um defensor dos cidadãos
Chamo-me José García Velázquez, mas em Segóvia muitas pessoas conhecem-me por Pepe ou como doutor Velázquez, porque sou Pediatra. Em 2008 a minha vida mudou quando me propuseram ser "Defensor do Cidadão". (História de José)
Arquitetura
9. “Tenho o melhor “manager” do mundo”
O pequeno e o grande. Qualquer trabalho criativo desenvolve-se entre o pormenor, o quotidiano, o prosaico e a plenitude, a perfeição, o sublime. Por um lado, requer-se tensão e esforço; por outro, alimentar a alma, cultivar cada um o seu mundo interior para que seja capaz de gerar algo novo. Nessa tensão subtil se move Loreto Spá, uma arquiteta que se define a si própria também como empresaria. (Reportagem sobre Loreto)
Ambiente rural
10. Tratorista, ordenhador, agricultor…
Fernando Casao tem 75 anos e no decurso da sua vida foi montador de canastas, tratorista, ordenhador de vacas, colhedor de beterraba, distribuidor de sacos de farinha, carteiro, agricultor… (Reportagem sobre Fernando)
Para aprofundar
A quem deseja ser santo, não lhe basta trabalhar: deve trabalhar bem, empenhando-se, aceitando os fracassos e aprendendo a viver as virtudes - como a paciência ou a caridade - na sua ocupação diária.
O significado do trabalho na investigação sociológica atual e o espírito do Opus Dei
Estudo de Pier Paolo Donati, da Faculdade de Sociologia da Universidade de Bolonha, publicado em "Romana", nº 22 (1996).