“Jesus está conosco!”

No Santo Sacrifício do altar, o sacerdote toma o Corpo do nosso Deus e o Cálice com o seu Sangue, e os eleva sobre todas as coisas da terra, dizendo: "Per Ipsum, et cum Ipso, et in Ipso" - pelo meu Amor!, com o meu Amor!, no meu Amor! Une-te a esse gesto. Mais ainda: incorpora essa realidade à tua vida. (Forja, 541)

Assim se entra no Canon, com a confiança filial que nos leva a chamar clementíssimo ao nosso Pai-Deus. Pedimos-lhe pela Igreja e por todos na Igreja, pelo Papa, por nossa família, pelos nossos amigos e companheiros. E o católico, que tem coração universal, pede pelo mundo inteiro, porque nada pode ficar à margem do seu zelo vibrante. E para que a oração seja acolhida, evocamos e entramos em comunicação com a gloriosa sempre Virgem Maria e com um punhado de homens que foram os primeiros a seguir Cristo e por Ele morreram.

Quam oblationem... Aproxima-se o momento da Consagração. Agora, na Missa, é outra vez Cristo quem atua através do sacerdote: Isto é o meu Corpo. Este é o cálice do meu Sangue. Jesus está conosco! Pela transubstanciação, renova-se a infinita loucura divina ditada pelo Amor. Quando hoje se repetir esse momento, saibamos dizer ao Senhor, sem ruído de palavras, que nada nos poderá separar dEle, que a disponibilidade com que quis permanecer - inerme - nas aparências, tão frágeis, do pão e do vinho, nos converteu voluntariamente em escravos: Praesta meae menti de te vivere, et te illi semper dulce sapere ; fazei com que eu viva sempre de Vós e saboreie sempre a doçura do vosso amor.

Mais pedidos, porque nós, homens, estamos quase sempre inclinados a pedir: por nossos irmãos defuntos, por nós mesmos. Aqui evocamos todas as nossas infidelidades, as nossas misérias. A carga é grande, mas Ele quer levá-la por nós e conosco. Termina o Canon com outra invocação à Santíssima Trindade: Per Ipsum, et cum Ipso, et in Ipso..., por Cristo, com Cristo e em Cristo, nosso Amor, a Vós, ó Pai Todo-Poderoso, seja dada toda a honra e toda a glória, agora e para sempre, na unidade do Espírito Santo. (É Cristo que passa, 90)

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