Violinista eslovaco ordenado sacerdote do Opus Dei

Um dos 29 novos padres do Opus Dei chama-se Andrej Matis e é proveniente da Eslováquia. Violinista de profissão, conheceu a Obra em Bratislava: “também lá aprendi que a música, além de ser a minha vocação profissional, pode ser um caminho que me aproxime de Deus e que aproxime de Deus os meus amigos”.

Rome Reports O violinista eslovaco que já é sacerdote

Este é o “Mucha Quartet” da Eslováquia. Está tocando uma peça de um dos músicos mais conhecidos deste país, Ján Levoslav Bella.

“Aos quinze anos - Andrej Matis - decidi tocar violino profissionalmente e por isso fui morar em Bratislava, capital do meu país. Lá, além de ter aulas de violino, conheci o Opus Dei, graças à residência em que vivia, y foi também lá que aprendi que a música, além de ser a minha vocação profissional, pode ser um caminho que me aproxime de Deus e que aproxime de Deus os meus amigos”.

Quando tinha 21 anos, Andrej decidiu ser do Opus Dei e pôs a sua vida ao serviço de Deus e da Igreja. Passaram os anos e agora foi ordenado junto com outros 28 diáconos de 13 países. “A minha vida foi uma aventura. E como às vezes acontece nos livros de aventuras, não se sabe o que vai acontecer na página seguinte”.

A música, um caminho para aproximar-se de Deus

“Os meus amigos perguntavam-me: Tem certeza de que quer deixar a música? Você dedicou muito tempo da sua vida, teve muito trabalho, e agora deixa tudo para se dedicar a outra coisa”.

“Vejo grande continuidade entre o que fazia antes sendo artista, e o que vou fazer agora. Porque como disse, no fim de contas, a arte, a música, pode ser um caminho que me aproxima de Deus, que aproxima Deus dos meus amigos, e sendo padre, gostaria de fazer o mesmo”.

Andrej não tem um único compositor preferido, mas aprecia autores russos da primeira metade do século XX, como Chostakovitch, Prokofiev e Stravinsky.

Agora não vai dedicar tanto tempo ao violino, mas como sacerdote, com a sua vida, tocará as cordas da alma de muitas pessoas.

Foi ordenado pelo cardeal Secretário de Estado, Pietro Parolin.

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