Trata-se de como cada um vive a vida

Nic Sulsky, consultor de media e comunicação, produtor. Canadá

Chamo-me Nic e sou produtor de filmes. Também sou especialista em media e comunicação. E tive o grande privilégio não só de encontrar mas também de trabalhar com o Opus Dei por ocasião do caso Código da Vinci.

Parte da mensagem do Opus Dei e a mensagem de São Josemaria que eu apreciei, foi a ideia de que a fé não é algo que se possa ligar e desligar. Não se é católico só quando se vai à Igreja. Não se é católico só quando se está à volta da mesa do almoço do dia de Páscoa. Como não se é judeu só quando se vai à sinagoga.

A fé é algo que levamos connosco desde o momento em que acordamos cada dia até ao momento de dormir. Não é algo que seja para estar embrulhado e escondido num armário.

E o que realmente me merece respeito no Opus Dei e na mensagem de São Josemaria é o modo de usar essa fé e de fazer com que ela cresça e transforme a vida corrente, em cada momento desse dia, em algo pleno de conteúdo e valor.

E isso foi aquilo que vi nas pessoas com quem lidei no Opus Dei. Há um grande nível de confiança e alegria no modo como vivem cada momento do seu dia. Não se trata só de rezar. Exprimem a sua fé de modo normal. Ela penetra todos os momentos do dia, dá-lhes sentido e guia realmente o pensamento. Quase aperfeiçoando o modo como se quer que o dia corra e a vida se desenrole.

Penso que a sociedade atual está muito obcecada por trabalhar muito e ganhar dinheiro. E há muitas coisas a acontecer. Muitas coisas que distraem. Acho que é muito difícil para muitas pessoas manter o equilíbrio durante o dia.

Há sempre imensas coisas a deslumbrar as pessoas e penso que a mensagem de São Josemaria, do meu ponto de vista, ajudou realmente muitas pessoas a encontrar essa felicidade e esse equilíbrio na vida, de modo a conseguirem sentir-se bem e conjugar o trabalho, a vida de família e a vida pessoal, e tudo com um sorriso no rosto.

E entendo que o Opus Dei ajuda as pessoas a encontrarem esse equilíbrio, de modo a poderem tomar decisões. Não só o que é melhor para eles, mas o que é melhor para todos.

Há a ideia de que o gênero de trabalhos que o Opus Dei faz, o gênero de coisas em que se ocupam, é só para os membros do Opus Dei. Na verdade, há um grande número de cooperadores que tive o prazer de encontrar. E há várias coisas, iniciativas que vi com os meus próprios olhos, onde há membros do Opus Dei e cooperadores do Opus Dei a trabalhar em conjunto para ajudarem todos, e isso é algo que me parece que as pessoas não sabem. O facto de o Opus Dei não fazer coisas só para o Opus Dei. É para todos. E ocupa mais pessoas para além das do Opus Dei. Para ajudar a pôr em marcha essas iniciativas. Há muitas e diversas coisas que o Opus Dei quer fazer para ajudar este mundo, quer sejam escolas, quer outras iniciativas em países em desenvolvimento para ajudar os mais desfavorecidos. E não é preciso ser membro do Opus Dei. Nem sequer ser cooperador do Opus Dei. Eu não sou cooperador do Opus Dei e não sou religioso no sentido convencional do termo. Mas, após ter encontrado o Opus Dei e ter conversado numerosas vezes com diversas pessoas no Opus Dei, houve pequenas coisas na minha vida que mudaram devido à sua convicção, à sua noção de fé, que é realmente muito atrativa para muitas pessoas por aí que podem realmente não ser religiosas no sentido convencional da palavra.

O Opus Dei não é para todos. Mas há pequenas facetas do Opus Dei, que independentemente de quem se é, independentemente da religião, da fé que se tem, que há facetas do Opus Dei que todos podem apreciar, porque é muito sobre o modo como se vive a vida. Não só para si próprio mas para todos.