Santo, eu?

Publicamos algumas palavras de Dom Álvaro sobre o chamado à santidade que todos os cristãos recebem com o seu batismo, reforçando a mensagem santo do fundador do Opus Dei, São Josemaria.

Jesus nos quer santos!

Jesus quer que sejamos santos! Esta é a mensagem que com força inesgotável e durante mais de cinquenta anos Mons. Escrivá fez ressoar como autofalante de Cristo; mensagem que penetra nos corações de jovens e anciãos, e que o Concílio Vaticano II renovou para os homens e mulheres do nosso tempo, que embora pareçam esforçar-se em busca de ideais passageiros, têm no fundo uma sede insaciável de Deus, e procuram Deus mesmo não o sabendo.

Homilia num aniversário do falecimento de São Josemaria, 26-VI-1982. Publicado em “Una vida para Dios”,

Rialp, Madri, 1992, pp. 214-215.

Os fiéis leigos e a missão da Igreja

Ide, pois, e ensinai a todas as nações; batizai-as em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Ensinai-as a observar tudo o que vos prescrevi. Eis que estou convosco todos os dias, até o fim do mundo. (Mt 28, 19-20). São palavras que trazem à nossa memória aquelas pronunciadas por Cristo na Última Ceia – como Tu Me enviaste ao mundo, assim Eu os enviei ao mundo (Jo 17, 18) –, e o Concílio Vaticano II fez delas o seguinte comentário. «Este mandato solene de Cristo de anunciar a verdade salvadora, a Igreja recebeu-o dos Apóstolos, com a missão de levá-lo até aos confins da terra» (Lumen gentium, n. 17).

Quando se fala da missão da Igreja, corre-se o risco de pensar que se trata de algo que corresponde aos que falam do altar. Porém a missão que Cristo entrega aos seus discípulos tem de ser realizada por todos os que constituem a Igreja. Todos têm, cada um de acordo com a sua condição, de cooperar de modo unânime na tarefa comum (cfr. Ibid., n. 30).

Meditação escrita em 1989. Publicada em “Catholic Familyland”, Issue XXVII, 1998, pp. 11-14.