O capacete e os brincos

Há umas semanas atrás, fui dar um passeio de moto, coisa que eu não fazia há muitos anos.

Por inexperiência, não tirei uns brincos bastante valiosos para mim, presente da minha mãe. Não pensei que ao tirar e ao pôr o capacete os podia perder, como assim sucedeu. Procurei próximo da minha casa mas nada encontrei. No dia seguinte imaginei que podia tê-lo perdido ao tirar o capacete junto do lago onde tínhamos ido. Pensei que seria impossível encontrá-lo ali pela muita gente e carros que transitam por esse lugar, pois é local muito frequentado.

Tinham passado dois dias e decidi pedir a S. Josemaria pelo assunto. Depois de percorrer o lugar olhando atentamente e não encontrando nada, estava a dar-me por vencida (…). Mas disse-lhe: olha, Padre, o brinco é valioso, vai-me custar bom dinheiro mandar fazer outro para completar o par (…), são os únicos brincos que tenho para usar todos os dias… Tu sabes onde está o brinco e eu não. Podes pô-lo de modo a que ao dar uma volta eu o veja”. Mal acabei a minha oração improvisada, voltei a olhar para o pavimento cheio de pedrinhas e vi brilhar uma coisa: era o brinco! (…) Regressei a casa com o brinco e cantando ações de graças; estava feliz.

M. C. C. A., México