Nunca poderemos retribuir a Deus todos os dons que recebemos

Mons. Ocáriz teve muitas atividades no seu primeiro dia em São Paulo, mas o destaque foi um encontro com vários estudantes do ensino médio e universitários.

O prelado celebrou a Santa Missa na sede da Assessoria Regional do Brasil, dirigiu uma breve homilia, comentando o evangelho do dia. Animou as participantes a serem pessoas de fé na vida diária, para não desanimar perante as pequenas contrariedades, pois o mais importante, não são as dificuldades, ou limitações, mas o amor de Deus por nós. Terminou animando a "pedir ao Senhor que mantenha sempre a nossa fé em que Ele está conosco, ama-nos, e tem tudo previsto, embora também conte com a nossa liberdade; com esta liberdade também podemos corresponder ao seu amor".

"Não podemos deixar-nos dominar pelos meios. Nós temos de dominá-los."

No período da tarde, Mons. Ocáriz encontrou-se com jovens estudantes do Ensino Médio e universitários no Centro de Convenções Rebouças. Muitas perguntas giraram ao redor do uso das novas tecnologias de comunicação. O Padre recordou que elas possuem um poder imenso e, como qualquer ferramenta muito poderosa, podem ser usadas para o mal ou para o bem. “Não podemos deixar-nos dominar pelos meios. Nós temos de dominá-los”, explicou o prelado em um elogio à virtude do autodomínio. Sugeriu que tenhamos horários e rotinas definidas para utilizar essas ferramentas, de modo que elas estejam sempre orientadas ao nosso crescimento humano e ao serviço aos demais.

Rodrigo, um jovem de 16 anos, compartilhou com o prelado do Opus Dei sua alegria por ter recebido o Batismo, a Eucaristia e a Crisma no ano passado: “Minha vida mudou muito depois que eu comecei a frequentar a Obra. Como posso retribuir tantos dons que recebi?” Mons. Fernando Ocáriz recordou que nunca seremos capazes de retribuir a Deus todos os dons que recebemos. “E mesmo os dons que podemos oferecer-lhe nada mais são do que dons que havíamos recebido dele”, lembrou Mons. Ocáriz. Ao mesmo tempo, sublinhou uma consequência natural da nossa gratidão a Deus: “Ser apóstolo. Conhecer Jesus Cristo e levá-lo a todos os lugares, a todos as pessoas.”

"Quando Deus pensava em cada um de nós, ele inventou o Opus Dei: como um presente para cada um de nós."

Ao final do dia, em um encontro com fieis da Prelazia, recordou uma ideia de São Josemaria: “Quando Deus Nosso Senhor projeta alguma obra a favor dos homens, pensa primeiro nas pessoas que há de utilizar como instrumentos". O prelado fez notar que a mesma ideia também pode ser formulada de outro modo: “Quando Deus pensava em cada um de nós, pensou também no Opus Dei: como um presente para a felicidade de cada um de nós".