Estudantes de São Paulo com a bem-aventurada Guadalupe

Para celebrar a vida e legado de Guadalupe, cerca de 120 estudantes se reuniram no dia de sua beatificação, no Centro de Estudos Universitários Jacamar em São Paulo.

Pioneira. No dicionário, a definição é “palavra usada para descrever alguém que abre caminhos em uma região mal conhecida”. Desbravador, descobridor, aquele que prepara os resultados futuros. E se há uma palavra adequada para descrever Guadalupe Ortiz de Landázuri, é esta. Guadalupe foi uma mulher de vanguarda: pioneira na universidade na Espanha da década de 1930, na gestão das primeiras residências universitárias do Opus Dei na Espanha, na expansão do Opus Dei no México, na estruturação e fundação de um centro de formação sobre estudos do lar, o Centro de Estudios e Investigaciones de Ciencias Domésticas (CEICID).

O que possibilitou a Guadalupe ser pioneira em tantos âmbitos foi seu amor a Deus e sua disposição em identificar sua vida com a vocação ao Opus Dei, que vislumbrou em 1944, e à qual foi fiel até o dia de sua morte, já em 1975. Guadalupe empreendeu seu caminho com ânimo alegre, e sua vida foi marcada pela dedicação e serviço às pessoas através de sua profissão, de todos os projetos que lhe foram confiados e também de sua doença.

Para celebrar sua vida e legado, cerca de 120 estudantes se reuniram no dia de sua beatificação, no Centro de Estudos Universitários Jacamar. A programação começou com a exibição do encontro do Prelado do Opus Dei, Monsenhor Fernando Ocáriz, com os assistentes da cerimônia em Madri. Prosseguiu com uma palestra sobre a figura de Guadalupe e com um momento de troca entre as estudantes, em que pequenos grupos apresentaram diferentes aspectos e episódios da vida de Guadalupe através de recursos audiovisuais, teatro e música. Ao mesmo tempo, as jovens podiam visitar a exposição sobre sua vida, composta por doze painéis, montada no Centro Universitário Jacamar.

O evento, portanto, possibilitou que as estudantes penetrassem nos principais traços da personalidade da nova bem-aventurada, nos momentos mais marcantes de sua vida e na sua correspondência à vocação ao Opus Dei. O sorriso de Guadalupe, constante em todas as fotos da exposição, nos revela que a essência da santidade é o amor a Deus, que necessariamente desemboca no amor ao próximo e na alegria. Muito mais do que uma mulher pioneira, Guadalupe é agora um modelo para toda Igreja.