Está tudo bem

Um favor especial de S. Josemaria Escrivá

Dagmar é canadiense, de religião luterana e consultora imobiliária. A vida da sua mãe correu grave risco e por isso recorreu a São Josemaria.

A minha mãe já tem certa idade e sofre de problemas de saúde. Em Dezembro de 2005, ficou gravemente doente. Pensou que era uma crise cardíaca. Telefonou-me às três da madrugada. Fomos ao hospital onde os médicos lhe fizeram uma série de exames. E começou a passar por uma grande excitação nervosa.

A minha mãe tinha uma septicemia Diagnosticaram-lhe também uma ruptura da vesícula biliar. Meu Deus! Podia morrer em 24 horas. Uma ressonância magnética revelou que a vesícula biliar era tão pesada que se tinha desprendido e tinha esmagado os canais biliares. Este tipo de operação demora, no mínimo, doze horas.

O Dr. Sharif Hanah, chefe de uma das equipes cirúrgicas, encarregar-se-ia da operação.

Examinou os resultados da ressonância magnética do Hospital de Toronto. Mostrou-mos. O que se via eram lesões e rupturas. Submeteram a minha mãe a outra ressonância magnética em Sunnybrook. Os resultados foram iguais aos primeiros. Em resumo, a minha mãe fez duas ressonâncias e duas séries de análises em dois laboratórios diferentes.

A operação ficou marcada para o dia 26 de Setembro. A Monique fez o possível para o Prelado do Opus Dei me receber no dia 25 (estava no Canadá). A primeira coisa que ele me disse foi: “Vai correr tudo bem com a tua mãe”. E acrescentou que 85 000 membros da Obra estavam a rezar por ela. A minha mãe tinha 30 % de probabilidades de sair sem vida da operação.

Às 7 h levaram-na para a entrada da sala de operações. E o que se passou às 8h? O Dr. Hanah disse-me: Dagmar, espere um momento, tenho de ir ver a sua mãe. Volto já.

Foi ver a minha mãe e chamou-me à parte. Sentamo-nos num sítio tranquilo. Nessa altura confessou: sou um cristão praticante e, nesta manhã, tive uma premunição. Tive a intuição de que iria correr tudo muito bem.

Às dez para o meio-dia o telefone tocou. Era o doutor Hanah. “Dagmar, não podia acreditar. Tirei-lhe a vesícula biliar e os canais biliares estavam ali, em perfeito estado. Fiz uma radiografia para ver se havia perfurações mas não detectei nenhuma. Depois, submeti-a um exame muito mais preciso, uma radioscopia. E não encontrei nada suspeito. Então resolvi cosê-la. Foi tudo o que fiz. Está tudo bem.

Duas semanas depois, na consulta de controlo da minha mãe, perguntei ao Dr. Hanah: O sr. pensa que tudo o que aconteceu à minha mãe foi um milagre?

Sei que é um dos melhores cirurgiões de Toronto.

Olhou-me nos olhos e respondeu: “SIM”.