“Caminho” ensinou-me o caminho

Teresa, Coreia.

Não me lembro se foi há sete ou oito anos quando li pela primeira vez o livro “Caminho” que me foi enviado pela “Catholic Digest”, revista mensal católica, editada pelas mesmas pessoas que publicaram “Caminho” em coreano. O conteúdo do livro cativou-me de imediato.

Apesar de no prólogo o autor aconselhar a ler ponto por ponto para assim os meditar melhor, comecei a ler e não conseguia parar. Cada uma das frases mostrava-me o caminho que agora percorro, e foi precisamente isso que me fez ver qual era o caminho a seguir. De vezes em quando, havia passagens que me obrigavam a pensar: “isto é demasiado…”. Como pode alguém fazer isto! Mas mostrava o caminho sem vacilações e sem desculpas. Não podia ficar só com tão bons conselhos. Assim pedi cem exemplares do livro duas ou três vezes e ofereci-os, mas continuava a ser insuficiente.

No Inverno passado, ofereci um exemplar do livro a um senhor aposentado que tinha frequentado uma igreja cristã uns tempos atrás, aconselhando-o a ler não mais que um ponto por dia. Quando nos encontramos outra vez, perguntei-lhe se o tinha lido todo de seguida (pensando que lhe tinha acontecido o mesmo que a mim). Respondeu-me que tinha lido mais de um ponto por dia porque aquelas palavras o haviam comovido muito e o faziam refletir durante muito tempo. Também acrescentou que queria retribuir-me de algum modo o que tinha feito por ele, ainda que soubesse não poder recompensar-me de igual modo. Foi assim que comprou dez exemplares de “Caminho” e mandou-me para eu continuar a oferecer este livro.

Estou feliz de ter conhecido São Josemaria que nos ensina de maneira segura o “caminho” para chegar a Deus, com frescura e clareza.

SooGyoung Heo, Teresa

Seúl, Coreia.