A alegria, o otimismo sobrenatural e humano, são compatíveis com o cansaço físico, com a dor, com as lágrimas - porque temos coração -, com as dificuldades na nossa vida interior ou na tarefa apostólica.
Ele, "perfectus Deus, perfectus Homo" - perfeito Deus e perfeito Homem -, que tinha toda a felicidade do Céu, quis experimentar a fadiga e o cansaço, o pranto e a dor..., para que entendêssemos que ser sobrenatural pressupõe ser muito humano.
Forja, 290
Comentavas-me, ainda indeciso: - Como se notam esses tempos em que o Senhor me pede mais!
Só me ocorreu recordar-te: - Garantias-me que a única coisa que querias era identificar-te com Ele; então, por que resistes?
Forja, 288
Oxalá saibas cumprir esse propósito que fizeste: “Morrer um pouco para mim mesmo, em cada dia”.
Forja, 289
Não sabes se será abatimento físico ou uma espécie de cansaço interior o que se apoderou de ti, ou as duas coisas ao mesmo tempo...: lutas sem lutar, sem ânsias de uma autêntica melhora positiva, com o fim de comunicares a alegria e o amor de Cristo às almas. Quero recordar-te as palavras claras do Espírito Santo: só será coroado aquele que tiver combatido "legitime" - de verdade, apesar dos pesares.
Sulco, 163
Ante a aparente esterilidade do apostolado, assaltam-te as vanguardas de uma onda de desalento, que a tua fé repele com firmeza... - Mas percebes que necessitas de mais fé, humilde, viva e operativa.
Tu, que desejas a saúde das almas, grita como o pai daquele rapaz enfermo, possuído pelo diabo: "Domine, adiuva incredulitatem meam!" - Senhor, ajuda a minha incredulidade!
Não duvides: repetir-se-á o milagre.
Forja, 257