Esta manhã, Mons. Fernando Ocáriz, prelado do Opus Dei, celebrou a Missa de corpo presente pelo eterno descanso de Rosalía López Martínez na igreja prelatícia de Santa Maria da Paz.
Rosalía nasceu em 1925 em Busnela (Burgos, Espanha). Conheceu o Opus Dei com 21 anos recém-feitos, em fevereiro de 1946, ao começar o seu trabalho na administração da Residência Abando, em Bilbau. Aí trabalhou, além de outras pessoas, com a beata Guadalupe Ortiz de Landázuri, que a acompanhou no seu processo de discernimento vocacional. Viu a sua vocação depois de assistir a um retiro pregado pelo Pe. José María Hernández Garnica.
Foi uma das quatro primeiras mulheres a pedir a admissão no Opus Dei – em 28 de julho de 1946 – para se dedicar com o seu trabalho profissional à gestão doméstica das casas da Obra e ao cuidado das pessoas. Uns meses depois, no dia 27 de dezembro de 1946, passou a residir em Roma e viveu na Cidade Eterna, trabalhando durante 30 anos junto de São Josemaria e, nas décadas seguintes, junto dos seus sucessores à frente do Opus Dei.
Fazemo-lo por Ele
Nas palavras da homilia que pregou esta manhã, Mons. Fernando Ocáriz destacou que “a vida de Rosalía, nesta terra, foi uma vida longa, poucos meses menos que um século! Uma vida de serviço ao Senhor fazendo a Obra, também com a sua ajuda direta ao nosso Padre, a D. Álvaro e a D. Javier”. E acrescentou: “No Evangelho que escutámos nesta Santa Missa (Mt 25, 31-46). foi-nos recordado como o Senhor coloca como matéria do Juízo Final a entrega aos outros: dar de comer a quem tem fome, dar de beber a quem tem sede, visitar os doentes… Quantas vezes meditámos estas palavras! Como nos impressionou e impressiona que Jesus nos diga que o que fazemos pelos outros, o fazemos por Ele, e que Ele próprio afirma que é condição para entrar no Reino dos Céus!”.
Na Missa, estavam presentes jovens de diferentes países e muitas pessoas que conviveram com Rosalía e aprenderam com ela muitos aspetos da espiritualidade do Opus Dei, especialmente sobre o trabalho feito com amor, empenho de servir, competência e bom humor. Nos seus últimos anos de vida –pois faleceu pouco depois de fazer 99 anos – cuidaram dela com carinho e agradecimento.
Por tantos anos de estreita colaboração junto do fundador, o atual prelado do Opus Dei, Mons. Fernando Ocáriz, determinou que os restos mortais de Rosalía descansem na cripta da igreja prelatícia de Santa Maria da Paz, em Roma, junto de Carmen Escrivá de Balaguer e perto de São Josemaria Escrivá e dos seus primeiros sucessores, bem como de Dora del Hoyo, a primeira numerária auxiliar, que está em processo de canonização.