A festa de São Josemaria em todo o mundo: Filipinas, Peru, México, Austria, Suécia

A festa de São Josemaria em todo o mundo: Filipinas, Peru, México, Austria, Suécia

Em Tarlac, Filipinas

Filipinas

Na primeira paróquia que na Ásia terá como orago São Josemaria, D. Florentino Cinense, bispo de Tarlac, celebrou a missa do dia 26 de Junho no terreno da futura igreja. Seguiu-se a cerimónia de "groundbreaking", a bênção da primeira pedra.

Áustria

No dia 27 de Junho, o bispo de Sankt Pölten, D. Klaus Küng, celebrou a Missa na igreja de S. Pedro, de Viena. Apresentamos um excerto da homilia:

"Não é difícil imaginarmos o que nos diria agora São Josemaria: faria suas as palavras de Jesus 'Duc in altum'.

Em 1928, São Josemaria começou a difundir a mensagem da santificação do trabalho normal e corrente, dizendo que Deus nos urgia. Hoje em dia esta urgência é talvez ainda maior.

Por um lado, porque muitas pessoas se afastaram da prática religiosa e sem ela deterioraram-se as relações, a defesa da vida corre perigo, porque os homens perdem a capacidade de ver a Deus e apenas se ocupam de si próprios.

Tenhamos em conta que, enquanto nos mantivermos unidos a Ele, será Jesus quem nos abrirá horizontes da esperança. Peçamos a Deus Nosso Senhor que tenha misericórdia de nós, para que saibamos ajudar os outros. Peçamos a ajuda de Santa Maria, 'Regina Apostolorum'."

México

D. Antonio Ortega Franco, bispo auxiliar da Arquidiocese do México, celebrou a Missa na Santuário de Guadalupe, no dia 26 de Junho de 2005. Na homilia afirmou:

"Hoje celebramos a festa de alguém que deu a vida com esforço no caminho da santificação, de São Josemaria; festejamos o seu nascimento para a vida eterna. O projeto que a Igreja apresenta é o da santificação. 'Eu quero que eles sejam santos como Tu e Eu somos santos'. É o mandamento do Senhor, e o cristianismo mais do que uma doutrina é o seguimento de Jesus, especialmente através da espiritualidade da cruz".

Peru

Mais de três mil pessoas assistiram à Missa que se celebrou na Catedral de Lima e que foi presidida pelo Cardeal D. Juan Luis Cipriani. Na homilia o Cardeal, que conheceu pessoalmente São Josemaria, disse:

"Hoje cumprem-se 30 anos sobre o trânsito para a Casa do Pai, de São Josemaria. Nesta Missa de Ação de Graças quero recordar-vos, e recordar também a mim, o desejo permanente que ele nos transmitia: procuro somente converter-me, que Cristo cresça e que eu diminua. Quando começou a pôr em prática o que Deus lhe fez ver no dia 2 de Outubro de 1928, encontrou resistência a essa pregação em que recordava o chamamento universal à santidade.

Deus opera sempre e continua a atuar também hoje. Por esse motivo devemos deixá-lo entrar, deixar que ele atue em nós. É deste modo que nascem as coisas que abrem horizontes e renovam a humanidade. Nesta perspectiva compreende-se melhor que devemos propor de novo a santidade com convicção, mostrando com o nosso exemplo o alto grau que encerra a vida cristã corrente; o que São Josemaria dizia com essas frases tão claras: encontrar esse algo divino que as circunstâncias mais comuns da vida encerram.

Qual o poder do Opus Dei? Tantas vezes se ouve esta frase. E também o perguntavam ao fundador do Opus Dei, e ele respondia com um sorriso e, ao mesmo tempo, com uma convicção da vida que tinha vivido para levar o Opus Dei para a frente. E dizia: o segredo do Opus Dei é a oração.

Vale a pena que o façamos novamente vida da nossa vida. É essa a omnipotência da Igreja: rezar, elevar o coração para Deus, com vontade e sem vontade, com muitas ideias ou com poucas. Por vezes é um olhar como o que vemos nessa encantadora pintura, esse olhar vivo, recolhido, esse amor a Maria na mente do fundador."

Na catedral de Estocolmo

O Núncio de Sua Santidade nos países nórdicos presidiu à concelebração da Missa de São Josemaria no dia 22 de Junho às 18h.30. Na sua homilia, centrou-se no Ano da Eucaristia que a Igreja está a celebrar e referiu-se a diversos aspectos do Mistério, servindo-se de palavras de São Josemaria.

Assistiram umas 400 pessoas, muitas delas não católicas. Maria explica: “Vieram a esta Missa várias pessoas que até então nunca tinham entrado numa igreja católica, e era impressionante ver o respeito e interesse com que seguiam o desenrolar da cerimônia. O meu lugar era no segundo banco e estavam várias luteranas junto de mim. Uma delas quase começou a aplaudir quando tudo terminou. Marina, uma senhora à volta dos 70 anos, de compleição delicada e doente do coração, enganou-se na hora e foi á Missa que há todos os dias na catedral às 17h.00, pensando que era a de São Josemaria. Surpreendida por não ver ninguém conhecido, quando ao chegar a casa releu o convite, viu que era uma hora mais tarde, e imediatamente percorreu novamente o caminho até à catedral. Chegou um pouco tarde, mas ficou depois para o café e convívio que se seguiu, nas dependências da catedral quase até às 9 horas da noite”.